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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Já ouviu falar de vaginose? Metade das brasileiras, não; entenda o problema

Doucefleur/iStock
Imagem: Doucefleur/iStock

De VivaBem, em São Paulo*

20/08/2022 12h13

De acordo com uma pesquisa divulgada recentemente, conduzida pelo Ipec e encomendada pela marca Gino-Canesten, 49% das brasileiras nunca ouviram falar de vaginose, infecção que já acometeu 13% das 2.000 entrevistadas.

Realizada com mulheres de todo o Brasil, com idade entre 16 e 60 anos, de classes A, B e C, a pesquisa buscou entender a relação e o conhecimento desse público sobre sua saúde íntima.

Normalmente percebida a partir de mudanças no odor e na cor do corrimento vaginal, a vaginose acontece quando existe um desequilíbrio no pH e na flora vaginal. Alguns até acabam por confundir vaginose com candidíase, porém cada uma apresenta sinais diferentes e contam com tratamentos totalmente distintos, como explica Ornella Minelli, médica ginecologista e obstetra.

"A candidíase é uma infecção vaginal causada por um fungo chamado Candida albicans, que tem como principais  sintomas a coceira vaginal  e  um corrimento esbranquiçado e grumoso. Quem possui essa infecção não costuma relatar cheiro forte. A vaginose, por sua vez, é uma infecção causada pela proliferação de bactérias já existentes na vagina, principalmente a Gardnerella vaginalis, e seu principais sintomas são corrimento acinzentado, com um odor forte, que se assemelha a peixe podre, e incômodo na região. A vaginose pode também causar sangramentos após a relação sexual", alerta a médica.

Ambas infecções têm origem no desequilíbrio da flora vaginal e causam não apenas desconfortos físicos, mas também emocionais, como insegurança e vergonha, como confirmam o estudo do Ipec, já que 68% das entrevistadas afirmam que a sua saúde íntima impacta muito em sua autoconfiança, autoestima e na forma como se enxergam.

Conheça a sua vagina

Ainda de acordo com a pesquisa, 87% das respondentes conhece o cheiro da própria vagina e saberia identificar se algo estivesse errado. Os mesmos 87% também disseram que conseguem diferenciar um corrimento normal de um corrimento causado por uma infecção.

Para muitas mulheres, vagina seca é sinônimo de saúde ginecológica, mas não é bem assim. O muco cervical (fluido secretado pelas glândulas no colo do útero) é importante para a fertilização, o corrimento para indicar como está a flora vaginal, e o sangramento, o ciclo menstrual.

Encontrar algum resíduo na calcinha é normal, mas a intensidade, consistência, cheiro e cor são determinantes para suspeitar quando a alteração é sinal de preocupação.

As alterações nas características da secreção vaginal são os principais indícios de desequilíbrio, geralmente desencadeado por má alimentação, estresse, doenças e uso prolongado de determinados medicamentos, que são fatores de risco para o aparecimento de infecções.

O corrimento é uma secreção anormal, geralmente persistente e volumosa, podendo ter cor, odor, consistência e sintomas relacionados a diferentes tipos de causas como infecções por bactérias, protozoários e fungos.

Quando se apresenta amarelado, com pouco volume, consistência fluida e sem odor, pode indicar apenas um período fisiológico úmido, mas, em maior quantidade, com consistência purulenta e cheiro característico sugere infecção por bactérias, como a Neisseria gonorrhoeae, que causa a gonorreia ou Chlamydia trachomatis, que causa a clamídia, ambas ISTs.

O corrimento esbranquiçado pode determinar um período específico da ovulação ou o desequilíbrio da flora com a proliferação do fungo Candida albicans que, em grande quantidade, enfraquece o sistema imunológico provocando a candidíase, ou da bactéria Gardnerella Vaginalis, que causa a vaginose bacteriana com secreção branca acinzentada em maior quantidade, consistência espumosa e cheiro semelhante a "peixe podre".

Embora representem um desequilíbrio fisiológico, fungos e bactérias também podem ser transmitidos sexualmente.

O corrimento amarelo-esverdeado ou verde geralmente indica a presença de protozoários, como a Trichomonas vaginalis, que causa a tricomoníase, também uma IST e as variações de vermelho, rosa e marrom, a presença de sangue que pode indicar gravidez, alteração hormonal, adaptação à pílula anticoncepcional e sua interação com outros medicamentos ou, em casos específicos, a presença de um tumor.

Saúde íntima feminina

Outro dado mostrado pela pesquisa é que 45% das entrevistadas sentem um certo desconforto em falar sobre sua saúde íntima, enquanto 30% delas sentem vergonha ou desconforto em comprar medicamentos para sua saúde íntima.

Falar sobre o tema pode até gerar desconforto para boa parte da população, mas isso não as impede de querer estar bem-informadas sobre a saúde da sua região íntima. Ainda que 85% das entrevistadas se considerem bem-informadas sobre sua saúde íntima, 95% delas afirmam querer saber mais sobre o assunto. Ou seja, a disseminação de informações sobre a saúde íntima é essencial, até para que consigam identificar quando algo não está normal.

Quando perguntadas sobre os meios em que buscam informações sobre saúde íntima, a pesquisa apontou que a internet e as redes sociais são a fonte mais comum (com 72% das respondentes), sendo que, deste percentual, 86% são jovens de 16 a 25 anos.

"Normalmente, essa é uma fase de iniciação da vida sexual, e entender melhor o corpo, buscando informações qualificadas na internet, é fundamental para essas jovens saberem identificar possíveis problemas de saúde íntima e fazerem o tratamento correto", explica Minelli.

O segundo meio mais procurado pelas brasileiras para saber mais sobre o tema são os consultórios médicos, com 71% das respondentes. "Grande parte das pacientes que atendo desconhecem a vaginose bacteriana e seus sintomas, e algumas ficam até assustadas quando descobrem que estão com a infecção —querem saber se é transmissível, se é possível identificar como ou quando pegaram. Eu sempre tento explicar desde o início, trazendo o máximo de informações para que haja uma maior conscientização sobre a condição, e até mais aderência ao tratamento", afirma a médica.

*Com informações de reportagem publicada em 11/08/2022.